Foco é uma daquelas palavras que, de tão repetidas, às vezes perdem seu sentido e significado originais.
“Foco implica fazer escolhas, comprometer-se com elas e manter uma boa parte da sua atenção, do seu tempo e dos seus outros recursos concentrados nelas.”
Isso significa que seu foco pode ser medido tanto pela intensidade com que você se entrega a um objetivo quanto através de tudo o que você abre mão para conseguir manter seu compromisso com ele. Ou seja, não podemos ter tudo ao mesmo tempo. Precisamos fazer escolhas e arcar com as consequências.
Quanto maior o seu foco, maior o seu sacrifício e – se tudo der certo – maior o retorno. Em outras palavras, o tamanho do seu desejo é medido pelo tamanho do seu sacrifício continuado. Ponto final.
“A maioria das pessoas não têm claro o que desejam e, por isso, não têm foco.”
Hoje querem isso... Amanhã querem aquilo... E assim, sem entregar-se a um objetivo permanente, constante, elas não conseguem chegar aonde almejam.
Mas como escapar dessa armadilha, como evitar viver ‘sonhando acordado’ para um dia acordar de mãos vazias?
Primeiro, escreva o que você deseja em uma folha de papel. É absolutamente necessário que você grave os seus objetivos na forma de palavras. E que, pelo amor de Deus, sejam sonhos grandes! Faça uma lista de poucos objetivos (entre 03 e 06).
Após, resuma a sua vida em uma única folha de papel, contendo as seguintes listas:
Saúde. Quais problemas você eventualmente possui e o que você faz para cuidar da sua saúde?
Vida espiritual. O que você faz para alimentar sua vida espiritual?
Trabalho. Liste as suas principais responsabilidades no seu trabalho.
Compromissos fundamentais. São aqueles compromissos absolutamente críticos na sua vida (ex.: sustentar a família, educar os filhos etc.).
Patrimônio. Liste suas entradas de caixa (salário, negócios, aluguéis etc.), seus gastos médios mensais (suas despesas) e o seu patrimônio (o que você possui e o que você deve).
Paixões. É tudo aquilo que você ama, incluindo pessoas (família etc.) e atividades
Frustrações. Inclui tudo o que deixa você triste ou insatisfeito - principalmente com você mesmo.
O terceiro passo é olhar para as duas folhas e fazer uma pergunta sincera a você mesmo:
"Com essa vida que tenho, o que devo fazer para atingir os meus objetivos? O que eu posso e precisarei sacrificar? O que eu não posso mudar?"
Faça um plano e – essa parte é muito importante – escreva ele. Pode ficar certo que você terá de mudá-lo muitas muitas vezes, mas você precisa ter uma direção constante e um plano.
Trabalhe de fato sobre seus objetivos e os mantenha presentes na mente sempre. Como? Relendo-os diariamente.
Por último, tenha fé e persistência. Sem essas duas coisas, nada vai acontecer.
Você tem mais alguma técnica para manter o foco? Comente abaixo e vamos conversar.
Bons negócios!
Diego Marconatto, PhD
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